PROJETO | Proponente/Autor | Resumo |
COMUNICAÇÃO E MEIO AMBIENTE: A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ON-LINE DE PROJETOS AMBIENTAIS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICAS DE POÇOS DE CALDAS | Daniel Aroni Alves | Diante da crescente necessidade de uma educação que promova a sustentabilidade, este projeto de doutorado vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, da Universidade Federal de Alfenas (PPGCA/UNIFAL-MG), propõe investigar a realidade e os desafios da divulgação científica ambiental on-line nas instituições de ensino superior (IES) públicas de Poços de Caldas/MG. Busca compreender como essas IES, no caso a Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), comunicam suas ações e pesquisas ambientais por meio de seus portais e redes sociais institucionais. O estudo visa responder a questões sobre o interesse da população local em acessar informações sobre projetos ambientais, os meios e formatos utilizados para essa divulgação, as dificuldades, experiências exitosas e possibilidades de trabalho colaborativo entre comunicadores, gestores, pesquisadores e extensionistas das instituições pesquisadas. Utilizando uma abordagem qualitativa, o projeto incluirá a aplicação de questionários com a comunidade poços-caldense e de entrevistas com membros das assessorias de comunicação, gestores, e coordenadores de projetos de pesquisa e extensão da área ambiental. Também serão analisadas notícias de portais e postagens de redes sociais institucionais. O resultado esperado é a elaboração de um manual de divulgação científica ambiental, que servirá como um guia para melhorar a comunicação entre as IES públicas e a sociedade, promovendo uma maior conscientização sobre as ações ambientais desenvolvidas. |
Comunicar a Inteligência artificial: desafios e oportunidades | Camila De Paoli Leporace | No meu doutorado, eu pesquisei as correlações possíveis entre IA, educação e cognição, e logo após a minha defesa, em janeiro de 2023, IA generativa se popularizou muito e eu percebi que o grande público estava carente de informações confiáveis sobre IA. Durante os dois anos que sucedem o término do meu doutorado, tenho realizado então uma série de projetos voltados para a comunicação e educação científica com base nos resultados da minha pesquisa. Uni as minhas habilidades de comunicadora às minhas habilidades em educação para criar conteúdos para redes sociais, um blog, um livro (“Algoritmosfera”- publicado pelas editoras Hucitec e PUC-Rio) e palestras para escolas e universidades. Hoje, sou pós-doutoranda em educação e difusão científica na UNICAMP, no Instituto de Computação, onde posso colocar em prática a experiência obtida nesses dois anos em que estive trabalhando para descobrir maneiras de falar de IA de maneiras acessíveis. Gostaria de compartilhar essa experiência com o público presente no evento da UNIFAL. Obrigada! |
Estratégias Lúdicas e Investigativas para a prática de Divulgação Científica no contexto da extensão universitária | Fernanda Irene Bmbonato | Em 2018, o Conselho Nacional de Educação estabeleceu diretrizes para a curricularização da extensão nos cursos de graduação, determinando que, no mínimo, 10% da carga horária seja dedicada a atividades extensionistas. Essa política tem permitido que estudantes universitários interajam com a sociedade, levando a produção acadêmica para além dos muros da universidade e ampliando seu conhecimento sobre a realidade nacional. No contexto da pós-graduação, o Plano Nacional de Pós-Graduação 2024-2028 aponta para a necessidade de ampliar esse movimento, incentivando ações extensionistas que contribuam para a formação de pesquisadores, professores do ensino superior e profissionais altamente qualificados. Entretanto, ao contrário da graduação, a curricularização da extensão na pós-graduação ainda não é obrigatória, embora ações dessa natureza tenham sido valorizadas na avaliação dos programas nos últimos triênios, especialmente no quesito Inserção Social. Entre as diversas atividades de extensão, a divulgação científica se destaca como um meio essencial de comunicação entre cientistas e a sociedade. Essa interação pode ocorrer por meio de visitas a espaços públicos, conteúdos midiáticos ou abertura dos laboratórios para o público externo. No entanto, um grande desafio é a barreira de linguagem, que muitas vezes dificulta a democratização do acesso à ciência e tecnologia. Além disso, apesar de sua relevância, a divulgação científica ainda não é amplamente reconhecida na progressão da carreira acadêmica, o que limita o engajamento dos pesquisadores nessa atividade. Nesse cenário, o projeto “Estratégias Lúdicas e Investigativas para a Prática de Divulgação Científica no Contexto da Extensão Universitária” tem como objetivo planejar, executar e avaliar três ações de divulgação científica, cada uma voltada para um público específico: Colônia de Férias Científica – Visa promover o letramento científico de crianças de 6 a 11 anos, ocorrendo em duas edições anuais: recesso de inverno (edição de inverno) e férias de verão (edição de verão). Em média, 70 crianças participam de cada edição. As atividades, realizadas no Centro de Ciências da UFJF das 14h às 17h30, são planejadas para serem lúdicas, investigativas e alinhadas à abordagem STEAM. Grande parte delas resulta na criação de um artefato científico que as crianças podem levar para casa. Escape Room Científico – Propõe a criação de um jogo de fuga como ferramenta de divulgação científica em um espaço não escolar, promovendo a cultura científica por meio de uma experiência interativa e colaborativa. O público-alvo são jovens e jovens adultos, que participam em grupos de 3 a 6 pessoas. Para escapar da sala, os participantes devem mobilizar conhecimentos científicos para resolver enigmas. Oficinas de Formação de Divulgadores – O curso “Oficinas de Popularização da Ciência” é uma ação de extensão consolidada, desenvolvida em parceria entre a UFJF e a Universidade Federal do ABC. Criado pela Profa. Dra. Simone R. Freitas, o curso foi oferecido presencialmente em 2019 e, a partir de 2021, passou a ser ministrado remotamente. Com duração de 96 horas ao longo de 11 semanas, o curso promove a troca de conhecimentos e experiências na área de divulgação científica, resultando na produção de conteúdos em vídeo, podcast e textos. A equipe de coordenação conta com docentes e técnicos administrativos das duas instituições, incentivando um modelo de divulgação científica baseado no diálogo e no engajamento do público, em contraposição à simples transmissão unilateral. Atualmente, as três ações de divulgação científica descritas estão em desenvolvimento, mas as investigações sobre seus impactos ainda estão em estágio inicial. |
Expedição Antártica: divulgação científica integrada | Nicole Pasini Trevisol | Em 22 de novembro de 2024, 61 cientistas de sete países, entre eles 27 brasileiros, embarcaram no navio quebra-gelo científico Akademik Tryoshnikov para fazer uma das mais ambiciosas missões à Antártica: a Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica (ICCE). Liderada pelo pesquisador da UFRGS e explorador polar Jefferson Cardia Simões, a missão percorreu 29.316 quilômetros ao redor da costa antártica e retornou ao Brasil em 31 de janeiro de 2025. Pela primeira vez, uma expedição científica como essa contou com um sinal de satélite que permitiu a troca de informações de texto, imagem, áudio e vídeo durante o percurso. Neste contexto, a Secretaria de Comunicação Social da UFRGS (Secom) estruturou uma estratégia de comunicação científica integrada envolvendo os veículos oficiais da Universidade para dar ampla divulgação à Expedição Antártica. Nesses 70 dias a comunicação institucional da Universidade produziu notícias para o site UFRGS Notícias, material informativo para as Redes Sociais Oficiais e séries de reportagens veiculadas no Jornal da Universidade, na Rádio da Universidade e na UFRGS TV. Ainda, foram enviados releases à imprensa e prestados diversos atendimentos de pedido de entrevistas. Como suporte à imprensa regional e nacional, criamos um site para atuar como repositório de informações sobre a Expedição (https://www.ufrgs.br/expedicaoantartica/), além de fornecer contato direto e facilitado com as fontes oficiais disponíveis para entrevista. Como resultado, segundo os dados da Análise de Mídia Espontânea (24/10/2024 a 28/02/2025) fornecidos pela Agência de Clipagem que presta serviço à Secom, foi possível monetizar R$ 16.221.043,00 em mídia espontânea, com 100% de aproveitamento de imagem positiva (283 citações em mídia impressa, rádio, televisão e sites). Se trata de um caso de sucesso para a Secom/UFRGS, uma vez que a estratégia de comunicação integrada da Universidade não contou com investimentos financeiros, tão menos de recursos humanos. Acesse o case em https://www.ufrgs.br/expedicaoantartica/. |
Pão de Queijo com Linguística | Maria Eduarda Campese/ Wendy Wheeler Silva Brito/ Vinícius Cordeiro Santos | Pão de Queijo com Linguística: Divulgação Científica em Pauta Este trabalho tem como objetivo divulgar o projeto de extensão “Pão de Queijo com Linguística: um projeto de divulgação científica”, exibindo a metodologia adotada e o planejamento em relação ao seu futuro. Este projeto, sediado presencialmente na UNIFAL-MG, câmpus Alfenas, tem como objetivo geral estudar e produzir divulgação científica em linguística. Através de uma fundamentação teórica, que envolveu leitura e pesquisa de autores como Baronas (2010), Castelo Branco (2014), Soares (2015), conceitos-chave foram discutidos: divulgação científica, comunicação científica e difusão científica. Trata-se, respectivamente, do que é levado de forma acessível para fora dos meios acadêmicos, do que circula entre pares acadêmicos e do que engloba ambos os conceitos. A metodologia adotada no projeto está dividida em três momentos: levantar e reunir os dados sobre o que existe atualmente na área de divulgação científica em linguística; aplicar um questionário, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, para levantamento de dados relacionados à comunidade externa sobre mitos linguísticos; e fazer divulgação científica na área de linguística. Atualmente, está sendo desenvolvida a primeira etapa, em que as plataformas digitais Facebook, Instagram, Tiktok e YouTube têm sido analisadas para identificação de possíveis conteúdos sobre divulgação científica em linguística. Espera-se que o conteúdo produzido sobre a área da linguística e os conhecimentos acerca da divulgação científica sejam promovidos por meio deste projeto. |
Museu Itinerante de Saúde e Ciências: Educação para a Vacinação em Comunidades Quilombolas e Rurais do Sul de Minas Gerais. | Patrícia Paiva Corsetti de Almeida | As comunidades quilombolas e rurais do Brasil têm uma longa história de luta por reconhecimento e direitos, mas continuam a enfrentar desafios graves que impedem seu pleno desenvolvimento social, econômico e cultural. Entre esses desafios, destacam-se o acesso desigual a serviços de saúde e educação, a marginalização socioeconômica e a persistente desinformação sobre práticas de saúde essenciais, como a vacinação. A falta de infraestrutura adequada, como água tratada, saneamento, e postos de saúde bem equipados, exacerba as condições de vulnerabilidade dessas comunidades, tornando-as particularmente suscetíveis a doenças preveníveis (Moura, 2001). O Sul de Minas Gerais, região marcada por tradições enraizadas e valores familiares conservadores, apresentou nas últimas eleições um forte apoio a candidatos associados ao conservadorismo. Esse cenário reflete uma tendência histórica da região, onde a cultura agrícola, a predominância de pequenos e médios empreendimentos familiares e a forte influência religiosa moldam uma visão de mundo resistente a mudanças rápidas e para novas ideias. Nesse contexto, a hesitação vacinal, alimentada por desinformação e barreiras culturais, representa um dos maiores riscos à saúde pública nessas comunidades. Embora a vacinação seja amplamente reconhecida como uma das intervenções mais eficazes para a prevenção de doenças, a adesão a programas de imunização em comunidades quilombolas e rurais é frequentemente baixa. Isso se deve, em grande parte, à falta de acesso a informações precisas e culturalmente relevantes, que expliquem os benefícios das vacinas e desmistifiquem os mitos que cercam a imunização. Além disso, a precariedade das condições de vida nas comunidades rurais e quilombolas, onde muitos habitantes dependem da agricultura de subsistência e vivem em áreas isoladas, dificulta o acesso a cuidados de saúde contínuos e de qualidade. Os postos de saúde rurais, muitas vezes carentes de recursos e pessoal qualificado, não conseguem oferecer o suporte necessário para enfrentar os desafios de saúde pública nessas regiões. Essa combinação de fatores cria um ambiente propício para a disseminação de doenças infecciosas, que poderiam ser prevenidas com uma cobertura vacinal adequada. Nesse ambiente cultural conservador do Sul de Minas Gerais, iniciativas voltadas para a promoção da vacinação e combate às fake news enfrentam desafios significativos. A bolha conservadora tende a ser mais impermeável a informações que questionam suas convicções estabelecidas, tornando a disseminação de notícias falsas um problema ainda mais grave. A desconfiança em relação às autoridades científicas e às campanhas de saúde pública, como a vacinação, não se deve apenas à falta de informação, mas também a uma postura de defesa de valores tradicionais que resistem à influência externa. Este cenário exige que as estratégias de comunicação e educação em saúde sejam cuidadosamente adaptadas para serem eficazes em um ambiente onde as tradições e convicções conservadoras desempenham um papel central na formação de opiniões e atitudes. Neste contexto, o projeto de museu itinerante de educação em saúde e ciências, focado na vacinação, justifica-se pela necessidade urgente de abordar essas questões. Ao levar educação em saúde diretamente às comunidades quilombolas e rurais, o projeto visa preencher a lacuna de informação e combater a desinformação, promovendo a alfabetização científica e melhorando a compreensão da importância da vacinação. O museu itinerante servirá não apenas como uma ferramenta educativa, mas também como um ponto de apoio para as campanhas de vacinação do SUS, integrando-se aos postos de saúde locais e fortalecendo a infraestrutura que lá já existe. Adicionalmente, o projeto está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para 2030, em particular o ODS 3, que visa assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades. Para contribuir com esse objetivo, o projeto trabalhará com todas as vacinas em todas as fases da vida, conforme a instrução normativa do Calendário Nacional de Vacinação 2024, mas será dada prioridade ao desenvolvimento de materiais informativos e oficinas específicas para as vacinas disponíveis no Ministério da Saúde para a faixa etária dos 4 aos 12 anos de idade, uma vez que os pontos de apoio do museu itinerante são escolas dentro de comunidades quilombolas e escolas rurais. Esse projeto também se justifica pela necessidade de garantir que as escolas rurais e quilombolas desempenhem um papel ativo na promoção da saúde. Ao integrar a educação sobre vacinação e imunização nos currículos escolares e nas atividades comunitárias, o projeto pretende capacitar professores, alunos e membros da comunidade a se tornarem agentes de mudança, População Estimada Atendida: 3000 pessoas Escolas Beneficiadas: 12 escolas promovendo práticas de saúde que podem salvar vidas. A parceria com postos de saúde locais, escolas rurais e quilombolas permitirá que o conhecimento gerado pelo projeto seja disseminado de forma sustentável, com impacto duradouro na saúde e no bem-estar das comunidades. |
Festival “Mais Ciência, por favor” | Carolina Del Roveri*; Fernando Gonçalves Gardim; Tânia Regina Giraldi; Rafael Firmani Perna | O Festival “Mais Ciência, Por Favor” nasceu com o propósito de aproximar estudantes da ciência de forma ativa e envolvente. Mais do que um festival, ele é um movimento que incentiva a curiosidade, a experimentação e a inovação dentro das escolas. É um projeto contínuo que envolve escolas e a comunidade em uma imersão científica ao longo de aproximadamente um ano. A cada edição, são escolhidas 10 escolas participantes, e de cada uma delas são selecionados cerca de 8 alunos para integrar o programa. Durante esse período, os alunos participam de diversas atividades junto à UNIFAL e aos organizadores do projeto. As ações incluem atividades dentro da própria escola e também experiências externas, como visitas a laboratórios, experimentos, palestras e outras vivências científicas que proporcionam o letramento científico. Além disso, cada escola escolhe um tema específico para desenvolver ao longo do ano. Esse tema servirá de base para uma apresentação que será exibida ao público no grande evento de encerramento do projeto. Ao final do ciclo, a UNIFAL abre suas portas para toda a comunidade em um dia especial. Nessa ocasião, os alunos apresentam seus trabalhos desenvolvidos ao longo do ano, compartilhando suas descobertas e aprendizados. Paralelamente, a universidade oferece palestras, oficinas e minicursos abertos ao público, ampliando o alcance e o impacto do projeto na disseminação da ciência. A ciência é divulgada de várias formas à comunidade, fomentando discussões e análise crítica. |
Ensinando Ciências: Interação Museu, Universidade e Escola | Andrea M Amarante Paffaro | De acordo com o Conselho Internacional de Museus (ICOM), um museu pode ser definido como uma instituição de interesse público que tem a finalidade de conservar, estudar, expor e valorizar os testemunhos materiais do homem e de seu ambiente, para educação e lazer da sociedade. Nestes espaços, as experiências vivenciadas se projetam para além do deleite e da diversão e programas e projetos educativos são gerados, com base em modelos sociais e culturais. Assim, um museu de ciências e tecnologia pode e deve ser considerado um espaço não formal de ensino institucionalizado onde podemos ressaltar a motivação dos estudantes junto às atividades disponíveis nestes ambientes, assim como, algumas especificidades que colaboram com o processo de aproximação da ciência ao cidadão comum. Nos últimos tempos, tem-se verificado uma crescente expansão de lugares considerados não formais para a prática do ensino e aprendizagem, sobretudo museus e centros de ciências. No entanto, não existe no município de Alfenas, nem nos municípios mineiros a menos de 300km, nenhum outro espaço como o conjunto de museus da UNIFAL-MG e a necessidade da maior amplitude das ações desenvolvidas era iminente há algum tempo. Partindo dessa premissa o projeto “Pensando em Ciências -Interação Museu-Universidade-Escola”, aprovado no edital Chamada CNPq/MCTI/FNDCT nº 39/2022 – Linha 3 – Divulgação científica e educação museal em espaços científico culturais, propôs potencializar os espaços museais da UNIFAL-MG como locus privilegiado para o desenvolvimento de atividades que visem uma maior integração entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa, através de suas exposições, oficinas, eventos, cursos e produções culturais. Neste ultimo ano de execução do projeto avaliamos que foi possível criar e proporcionar vivências importantes que mantiveram um diálogo com as demandas do ensino de ciências e tecnologias na região e consonância direta com os objetivos da agenda da ONU 2030. Novas exposições e oficinas foram implementadas, trazendo para um espaço público e não formal de ensino pautas importantes como meio ambiente, saúde, sustentabilidade e qualidade de vida, divulgando pesquisas e conquistas dentro das temáticas abordadas para um público diversificado de todas as idades e classes sociais. O impacto e repercussão do projeto é visivelmente percebido através dos números de atendimentos realizados nos espaços museais da universidade. Em 2022 havíamos recebido 6.222 pessoas, em 2023, com a implementação do projeto chegamos a 11.156 atendimentos e em 2024 este número saltou para 23.208 pessoas. O aumento da procura pelas atividades museais por educadores de Alfenas e dos municípios da região, assim como, o aumento dos demais públicos visitantes, reflete a importância que estes espaços tem desempenhado nas demandas da rede de ensino formal, suas atuações na divulgação científica, uma maior aproximação da comunidade com as pesquisas realizadas na UNIFAL-MG e com o próprio fazer científico. Esperamos que o movimento positivo causado pelas ações deste projeto continue divulgando o conhecimento científico de maneira lúdica, possibilitando interações provocativas e dinâmicas de qualidade para os visitantes sendo capaz de complementar o conhecimento da população colaborando na melhoria da qualidade de vida da região e na valorização da ciência. |
Química faz Bem | Márcia Regina Cordeiro / Danielle Ferreira Dias | Quem nunca se deparou com a frase “produto sem química” que atire o primeiro frasco de reagente. Essa importante área do conhecimento está quase sempre associada a desastres e poluição, quando na verdade, o próprio respirar que estamos fazendo agora é um processo… químico! Esse evento desenvolvido na UNIFAL-MG vem justamente desmistificar essa importante área da ciência, por meio de experimentos, exposições ou jogos. De forma divertida e acessível à população, divulgamos pesquisas realizadas nessa centenária instituição mineira, falando sobre combustíveis, fontes de energia, fármacos e cosméticos, análises de diversos produtos, novos materiais, produtos sustentáveis, tratamentos de resíduos, entre outros. Se a Química está presente, conscientemente ou não, em nossas diversas atividades cotidianas, nada melhor do que ir até a população do sul de Minas, nos diferentes locais, para dizer que Química faz Bem. |