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Estudo foi desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular de Microrganismos e publicado na revista ‘Signal Transduction and Targeted Therapy’ (grupo Nature)

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Pesquisa desenvolvida no Laboratório de Genética Humana propõe nova estratégia contra tumor cerebral agressivo

Referência em diagnósticos e pesquisas genéticas, o Laboratório de Genética Humana da UNIFAL-MG consolidou mais um papel em sua trajetória: o de formador de pesquisadores de alto nível. Ao propor uma nova estratégia terapêutica para o tratamento de um dos tumores cerebrais mais agressivos em adultos — o glioblastoma (GBM) — a servidora e bioquímica Leilane Sales de Oliveira tornou-se a primeira doutora titulada com uma tese integralmente desenvolvida no laboratório.

Pesquisadores investigaram os efeitos do fármaco WT161, um inibidor seletivo da enzima HDAC6, sobre células tumorais de glioblastoma. (Foto: Arquivo/Laboratório de Genética Humana)

O estudo Papel do WT161, inibidor específico da HDAC6, sobre a progressão tumoral e instabilidade cromossômica em glioblastoma foi desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicadas à Saúde (PPGB), sob a orientação do professor Angel Maurício Castro Gamero, que é coordenador do PPGB e responsável pelo Serviço de Diagnóstico Genético (SDG) da Universidade, o qual conta com a recém-doutora Leilane Oliveira na equipe.

Financiada pela FAPEMIG, a pesquisa investigou os efeitos do fármaco WT161, um inibidor seletivo da enzima HDAC6, sobre células tumorais de glioblastoma. Os resultados demonstraram que o composto não apenas induz apoptose (morte celular programada), como também é capaz de reverter a resistência ao medicamento temozolomida (TMZ), atualmente usado como padrão no tratamento da doença. A combinação dos dois fármacos apresentou, in vitro, um efeito que amplia as chances de eficácia terapêutica.

Maurício Gamero – coordenador do PPGB e responsável pelo Serviço de Diagnóstico Genético da Universidade foi o orientador da pesquisa. (Foto: Arquivo/Laboratório de Genética Humana)

“Um dos grandes destaques do trabalho foi o uso de esferoides 3D — um modelo de cultura celular tridimensional que simula de forma mais realista o ambiente tumoral in vivo, em comparação com as culturas bidimensionais tradicionais”, relata o orientador. Segundo ele, o modelo possibilitou validar os efeitos do WT161 não apenas na viabilidade das células tumorais, mas também sobre sua instabilidade cromossômica (CIN), um fator determinante para a agressividade dos tumores.

Além da equipe da UNIFAL-MG, a pesquisa contou com a colaboração do Laboratório de Nanobiotecnologia Luiz Ricardo Goulart, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), coordenado pela professora Luciana Machado Bastos. A parceria viabilizou análises metabolômicas complementares, ampliando a compreensão dos efeitos sistêmicos da inibição da HDAC6. Parte dos resultados foi publicada na revista Investigational New Drugs, e um segundo artigo está em fase de preparação, com foco nos efeitos do tratamento sobre a instabilidade cromossômica.

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