Mulheres permanecem mais do que homens no sul de Minas

Emanoely Ladeira Sigiani¹Fabrícia Aparecida Vieira² Uma parte significativa dos habitantes do Sul de Minas sempre morou no mesmo município desde que nasceu, com destaque para a permanência feminina. Desperta a curiosidade o número de mulheres que estabeleceram suas raízes na região, principalmente, no município de Alfenas. Período de permanência no mesmo município sul-mineiro por sexo … Ler mais

17 mulheres notáveis

É a própria autora quem diz, na conclusão de Histórias de mulheres (1996), não ter pretendido fazer hagiografias, e sim pequenos estudos sobre mulheres notáveis. Seu conceito de notabilidade é muito pessoal, e, no caso das 16 biografadas pela espanhola Rosa Montero nesse livro, ser uma mulher notável significou, em geral, ser infeliz. Como as … Ler mais

Maria Moura e as brotoejas morais

Apesar de seu volume algo assustador, 600 páginas, Memorial de Maria Moura (1992) é um livro de leitura leve. O estilo da autora de O Quinze (1930) continuava, seis décadas depois de sua estreia na ficção, pautado pela fluência e pela clareza que a fizeram tão popular. Entretanto, se nesse tempo Rachel de Queiroz avançou … Ler mais

Retornando a um genocídio, por Eloésio Paulo

Os que desejam apagar a história recente do Brasil têm razão. Sim, pois uma razão pervertida continua a ser – ao menos na superfície – razão. Veja-se, a propósito, o mais recente livro de Frei Betto: ele recupera, com base em farta documentação, um episódio que os apologistas do nosso capitalismo caboclo prefeririam deixar no … Ler mais

Hilda Furacão: Memória 4 x 1 Ficção, por Eloésio Paulo

O leitor que assistiu à série feita pela Globo sentirá falta de algumas coisas no romance Hilda Furacão (1991), que a inspirou. Não só de Ana Paula Arósio e Rodrigo Santoro, mas de boa parte da história de amor que eles encarnam. O livro de Roberto Drummond, como costuma ocorrer nesses casos, foi reescrito para … Ler mais

“No mês das mulheres, dê uma chance para Jane Austen desconfortar você”, por Maria Clara Pivato Biajoli

Virginia Woolf escreveu em 1913: “organize os escritores ingleses como quiser, mas não parece possível trazê-los em nenhuma ordem em que ela não esteja em primeiro, ou segundo, ou terceiro lugar, seja quem for seus companheiros.” Quem é ela? A inglesa Jane Austen (1775-1817), falecida um século antes do ensaio de Woolf ser publicado no … Ler mais

“Por que ler A casa dos espíritos, de Isabel Allende?”, por Fernanda Aparecida Ribeiro

Primeiramente, quero enfatizar que o romance não é um livro exotérico ou de exorcismo – não da maneira como concebemos esses gêneros ou discursos. Os maus espíritos que aparecem na narrativa são de outra categoria e, infelizmente, muito presentes na história da América Latina: dominação masculina, submissão feminina, servidão, autoritarismo, ditadura… Esses fantasmas precisam ser … Ler mais