Docente da UNIFAL-MG explica para o G1 nova terapia para o tratamento de neuralgia do trigêmeo

Atualizado em 25 de julho de 2024 às 12:09

No dia 21/07, o portal G1 Sul de Minas veiculou uma matéria sobre procedimento médico adotado no caso de Carolina Arruda que tem neuralgia do trigêmeo e faz tratamento com terapias adjuvantes até a cirurgia para implantar ‘bloqueadores’ da dor. Em reportagem, o professor Marcelo Lourenço da Silva, do Instituto de Ciências da Motricidade da UNIFAL-MG, comentou as intervenções propostas.

Segundo o docente, a atividade consiste na estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) com o uso do cicloergômetro de mão. “Quando combinadas, a tDCS e o exercício físico podem atuar de forma sinérgica para proporcionar alívio da dor. A tDCS pode potencializar os efeitos analgésicos do exercício ao modular a excitabilidade cortical e facilitar a plasticidade neural, o que pode resultar em uma redução mais significativa da dor”, explicou.

A neuromodulação, conforme explicado por ele, busca “alterar” a atividade cerebral sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos. No caso de Carolina Arruda, é recomendada uma sessão diária, de 20 minutos, por cinco dias consecutivos. “Essas técnicas aplicam estímulos elétricos ou magnéticos ao cérebro através do couro cabeludo, alterando a excitabilidade dos neurônios e influenciando a plasticidade neural”, completou.

Confira a matéria completa pelo link: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2024/07/21/remedios-terapias-estimulos-eletricos-como-e-a-rotina-hospitalar-de-jovem-com-a-pior-dor-do-mundo.ghtml

*Igor Giugliano é estagiário da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG.

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