O professor e vice-coordenador do Programa de Pós Graduação em História Ibérica da UNIFAL-MG, Claudio Umpierre Carlan, em parceira com a Câmara de Vereadores de Alfenas, apresenta o projeto de extensão “A origem do Tiro de Guerra e da Escola de Odontologia e Farmácia: o fortalecimento histórico, militar e educacional em Alfenas”. A iniciativa conta também com apoio do Comando da 4ª Região Militar (Cmdo 4ª RM) e a Santa Casa de Misericórdia de Alfenas. A atividade foi apresentada no dia 14 de abril, às 14h.
De acordo com Carlan, coordenador do projeto e organizador do evento, a ação surgiu a partir de uma ideia do subtenente Narcélio Ferreira, atual comandante do Tiro de Guerra em Alfenas, depois de analisar a rica História e parceria da Instituição Militar com a antiga Escola de Farmácia e Odontologia, a EFOA, hoje, UNIFAL-MG.
Ainda, segundo o docente, dentre os objetivos do projeto, destaca-se a publicação de um livro, no dia 15 de outubro, aniversário da cidade, sobre a importância do Tiro de Guerra na formação educacional, cultural, profissional e pessoal da população alfenense. “Sua publicação será realizada no Brasil, por meio da UNIFAL-MG, e no exterior, através da Universidade de Lisboa/Portugal, com a qual temos um acordo de cooperação técnica. A obra trata de uma documentação bibliográfica inédita tanto no meio acadêmico quanto no meio militar brasileiro”, explica.
É um objetivo do projeto, também, batizar o tiro de guerra com o nome de Dr. Roque Tamburini, farmacêutico, médico e parapsicólogo que, na década de 40, foi professor e diretor da EFOA. Além disso, as ações de extensão almejam transformar a antiga sede em um espaço cultural. Espaço este que, segundo documentação do Centro de Documentação da UNIFAL-MG (CEDOC), coordenado pelo professor Mário Danielli, do ICHL, foi projetado em 1911.
Nas palavras do subtenente Narcélio Ferreira, também é de suma importância mostrar o papel das forças armadas como um elemento de unificação dentro do território brasileiro. “A função do Exército e das demais Forças é salvar vidas, auxiliar e ajudar a sociedade como um todo. Como ex-militar do Corpo de Fuzileiros Navais, faço parte da associação de veteranos, aprendi isso”, enfatiza.
Por fim, segundo Carlan, as ações de extensão esperam resgatar a participação dos Atiradores, como voluntários na Força Expedicionária Brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na luta contra o nazi-facismo na Itália. “Nossa ideia é montar uma exposição na antiga sede do Tiro de Guerra, aberta para estudantes e o público em geral”, finaliza.
