UNIFAL-MG promove curso de formação de intérpretes educacionais no campus Sede

O curso tem com foco inclusão e acessibilidade linguística de estudantes surdos
Organizadores e participantes do curso de Formação de Intérpretes Educacionais durante o encerramento das atividades (Fotos: Arquivo Pessoal)

A UNIFAL-MG realizou o primeiro curso de Formação de Intérpretes Educacionais, voltado à qualificação de profissionais que atuam na mediação da comunicação com estudantes surdos. O curso reuniu participantes de Alfenas-MG e região, entre eles, intérpretes que atuam em instituições de ensino fundamental, médio e superior, além de discentes interessados em aprimorar suas habilidades em contextos educacionais inclusivos. As atividades aconteceram nos dias 26 e 27 de maio, no campus Sede, em Alfenas-MG.

Professoras Josiane Figueiredo e Camila Aprígio durante ministração do curso

A iniciativa foi promovida pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) da UNIFAL-MG, por meio da tradutora e intérprete de Libras/Português e mestranda em Educação pela Universidade, Josiane de Cássia Figueiredo Bastos. A ação contou com a parceria do Núcleo de Apoio Pedagógico e Estudantil (NUAPE), vinculado ao Fundo de Assistência à Educação (FAED) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), representado pela professora e intérprete de Libras, Camila Aprígio. Juntas, as profissionais organizaram e conduziram a formação.

As palestrantes compartilharam experiências e conhecimentos valiosos, o que resultou em uma rica troca de ideias entre os participantes. “A formação foi uma oportunidade para fortalecer a rede de intérpretes educacionais e discutir as melhores práticas para garantir a acessibilidade linguística dos estudantes e pessoas surdas que estão nas instituições de ensino”, destaca Josiane Figueiredo.

Os participantes exploraram diversos tópicos, como técnicas de interpretação e estratégias práticas para uma atuação eficaz em ambientes educativos. A programação incluiu momentos teóricos e atividades práticas, que, segundo Josiane Figueiredo, proporcionou um ambiente enriquecedor para o desenvolvimento de competências essenciais. “Que esta ação, possa se repetir em mais oportunidades, para que os trabalhos de tradução e interpretação sejam sempre ofertados com excelência e qualidades para as Comunidades Surdas”, finaliza.

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