No dia 22/11, o portal O Alfenense publicou uma matéria sobre família de macacos da espécie Bugio (Alouatta guariba) avistada no Parque Estadual Nova Baden, na cidade de Lambari no sul de Minas. Na oportunidade, o professor Rogério Grassetto Teixeira da Cunha, do Instituto de Ciências da Natureza da UNIFAL-MG, explicou situação da espécie.
De acordo com o primatólogo, o macaco bugio se encontra na categoria ‘vulnerável’ na lista da The International Union for Conservation of Nature (IUCN) e nas listas brasileira e mineira de animais ameaçados de extinção. Ele explica, ainda, que esses animais não são responsáveis pela transmissão da febre amarela. “Ele é extremamente sensível à doença e houve uma mortandade generalizada em muitos locais. Infelizmente, isso foi acompanhado por algumas mortes de humanos e acreditava-se que os bugios estavam trazendo a febre amarela”, afirmou.
O especialista comenta que os animais são vegetarianos, com alimentação a base de folhas e frutas. Portanto, os visitantes do parque não devem dar qualquer tipo de comida a eles, justamente para evitar a transmissão de doenças, entre as quais a febre amarela. “Esses primatas apenas sofrem com a doença. Eles não são migratórios e são fiéis à sua área de vida. Então, quem traz a febre amarela são os humanos para eles”, completou.
Acesse a matéria completa: https://www.oalfenense.com.br/noticia/55318/familia-de-macacos-bugio-volta-a-ser-avistada-no-parque-nova-baden-e-entusiasma-biologos
*Igor Giugliano é estagiário da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG.