Teve azul, mas faltou ouro, por Eloésio Paulo
É sintomático que o único personagem muito interessante de Ouro sobre azul (1875), romance hoje um pouco esquecido, seja o celibatário convicto e globetrotter folgazão Adolfo Arouca. Ele se enquadra muito mal no figurino romântico, a ponto de o estranharmos quando afivela ao rosto a máscara do burguês cheio de respeito às conveniências. Adolfo é … Ler mais