A UNIFAL-MG marcou presença no Fórum das Comissões de Processos Seletivos das Instituições de Ensino Superior de Minas Gerais (FORCOPS), realizado nos dias 9 e 10 de abril de 2025, em Uberaba. Representada pelo Diretor de Processos Seletivos, Geraldo José Rodrigues Liska, a UNIFAL-MG teve destaque nas discussões voltadas à construção de critérios mais transparentes e justos para os processos seletivos das instituições públicas mineiras.
O evento, sediado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), reuniu gestores e especialistas de todo o estado em mesas-redondas, estudos de caso e debates que abordaram temas fundamentais para o ensino superior público.

Durante sua participação, Geraldo Liska contribuiu na mesa-redonda “Análise de candidaturas de Pessoas com Deficiência”, destacando o compromisso da UNIFAL-MG com a garantia de igualdade de oportunidades para todos os candidatos. “A participação da UNIFAL MG neste fórum reafirma nosso compromisso com a inclusão. É fundamental que as comissões alinhem práticas que considerem as especificidades de cada público, garantindo igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior”, afirmou.
A UNIFAL-MG apresentou soluções práticas, reflexões e experiências institucionais na elaboração de editais mais acessíveis e inclusão no atendimento a candidatos cotistas, reforçando a rede de cooperação entre as instituições. Para Raquel de Figueiredo Ananias, coordenadora de Processos Seletivos de Discentes da Universidade, “cada mesa-redonda trouxe soluções práticas que já podemos adaptar nos nossos processos na UNIFAL MG. É um passo decisivo para democratizar o acesso ao ensino superior em Minas Gerais.”
De acordo com Geraldo, o FORCOPS abordou desde o desinteresse pelo ensino superior até temas como a análise de candidaturas de cotistas, acessibilidade informacional e comunicacional, e a crise no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A palestra de abertura teve como tema o “Desinteresse pelo Ensino Superior: muito além do processo seletivo”, que apontou causas como a crise demográfica em licenciaturas e a necessidade de políticas inovadoras para atrair estudantes a cursos de formação de professores.
O evento gerou encaminhamentos para ampliar o alcance e a clareza dos processos seletivos, incluindo sugestões de criação de hotsites, vlogs estudantis, manuais complementares ao edital, uso de inteligência artificial para aprimorar comunicações, seleção de bolsistas para produção de conteúdo, chatbots institucionais e envio massivo de informativos. Segundo os participantes, tais iniciativas visam tornar a informação mais acessível e a participação mais efetiva de diversos públicos.
O fórum resultou ainda na construção conjunta de propostas que serão encaminhadas ao Colégio de Pró-Reitores de Graduação das IFES (COGRAD) e à Secretaria de Educação Superior do MEC, promovendo avanços para processos seletivos mais justos e inclusivos em todo o país. Para Geraldo, “a participação ativa da UNIFAL‑MG, com o compartilhamento de boas práticas e dados, reforça o compromisso institucional com a diversidade e a inclusão, contribuindo para um ensino superior mais justo e representativo”.