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UNIFAL-MG promoverá “Ciclo de Debates sobre 1964: o ano que não devemos esquecer” nos dias 17 e 18 de junho

Policiais perseguem estudante no dia que ficou conhecido como "sexta-feira sangrenta", no Rio de Janeiro - Foto: Evandro Teixeira/Instituto Moreira Salles
Policiais perseguem estudante no dia que ficou conhecido como “sexta-feira sangrenta”, no Rio de Janeiro – Foto: Evandro Teixeira/Instituto Moreira Salles

Nos dias 17 e 18 de junho, a UNIFAL-MG promove o “Ciclo de Debates sobre 1964: o ano que não devemos esquecer” com a presença de professores e pesquisadores do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade, no auditório Leão de Faria.

O evento tem por objetivo relembrar o golpe civil-militar de 1964, bem como estimular o diálogo com estudantes, docentes e escolas de Alfenas, além do público em geral, sobre as diferentes representações e os significados políticos e sociais de um regime de caráter autoritário e dos efeitos do golpe.

Sob a organização dos professores Marta Rovai e Adriano Santos, a programação contará com a mesa intitulada “Autoritarismos contemporâneos” a partir das 19h, na segunda-feira (17). Os debatedores convidados são os professores Thiago Sá, Thiago Silame e Gleyton Trindade.

Na terça-feira (18), os participantes poderão prestigiar o cinedebate sobre o filme “Zuzu Angel” a partir das 16h com a professora Marta Rovai e com o professor Ítalo Leon.

Ainda na terça, acontecerá a mesa “Arte e Literatura sob a Ditadura com a participação dos professores Eloésio Paulo, Ronaldo Auad e Helena Felício. O debate está agendado para 19h. 

A professora Marta Rovai, como coordenadora do evento e diretora do ICHL comenta que, nos últimos anos, o negacionismo político tem trabalhado para amenizar os efeitos sociais e políticos do regime autoritário instalado há 60 anos, assim como desqualificar as lutas sociais pela democracia e/ou por novos projetos políticos.

“Vivemos hoje a chamada Justiça de Transição, em que deve ser garantido o direito à memória, à verdade e à reparação, por meio do debate público, da denúncia da tortura e outras violações dos direitos humanos, e da reconstrução de instituições capazes de fazer justiça e garantir a liberdade ética e o acesso ao conhecimento histórico”, diz.

Segundo ela, é indispensável relembrar os anos de repressão e discutir publicamente as consequências para todos os brasileiros. “Mais do que nunca é preciso lembrar e submeter ao debate público, mediado pelas ciências humanas e pelas artes, os significados e afetações que anos de repressão e opressão trouxeram ao país”, argumenta.

O evento terá conferências, mesas de debates, exposições, filmes e rodas de conversa, além de ações em escolas.

Para participar dos debates, basta se inscrever pelo sistema de ações de extensão: CAEX.

(Imagem em destaque: Policiais perseguem estudante no dia que ficou conhecido como “sexta-feira sangrenta”, no Rio de Janeiro – Foto: Evandro Teixeira/Instituto Moreira Salles)

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