O Jornal da EPTV – 1ª edição veiculou, no dia 02/12, uma reportagem sobre a percepção da diminuição do poder de compra da população, mesmo diante do aumento do salário mínimo. Na oportunidade, o professor Fernando Batista Pereira, do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UNIFAL-MG, explicou os dados observados.
Conforme divulgado, os valores observados nos últimos 3 anos de inflação nos alimentos subiram mais de 37%, já o salário mínimo obteve reajuste de somente 20%. Segundo o economista, o valor médio do índice de inflação é ponderado por um índice de alta nos alimentos, que foi muito superior, assim como se verifica no casos de índices de aluguéis, combustíveis e transporte público.
“Na prática, o que temos verificado nos últimos anos é que o salário mínimo, mesmo desatualizado pelos índices de inflação, não tem preservado seu poder de compra. Em uma escala macroeconômica, um salário mínimo em um montante mais alto vai justamente implicar um maior mercado consumidor, um maior poder de compra desse mercado. E esse salário tende a voltar, no caso do salário mínimo, totalmente para compras”, afirmou.
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*Igor Giugliano é estagiário da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG.