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Estudantes da UNIFAL-MG participam de viagem de campo pelos caminhos africanos e afro-brasileiros no Rio de Janeiro

Estudantes e professores da UNIFAL-MG durante visita ao Museu do Samba (Foto: Ana Lúcia da Silva)

Entre os dias 30 de maio e 2 de junho, estudantes da UNIFAL-MG campus de Alfenas participaram de uma viagem de campo ao Rio de Janeiro – RJ, sob a coordenação do professor da área de Psicologia e chefe do Departamento de Ciências Humanas (DCH), Marcelo Menezes Salgado. A atividade teve como objetivo apresentar espaços históricos e culturais africanos e afro-brasileiros do país.

De acordo com o professor Marcelo, os estudantes tiveram a oportunidade de visitar o Museu do Samba, na Mangueira, idealizado e administrado pela Dra. Nilcemar Nogueira em parceria com o poder público, que é neta do grande mestre da música popular Cartola e de Dona Zica e representa a força feminina de mulheres negras no contexto do samba e da cultura brasileira.

(Foto: Ana Lúcia da Silva)

Outra atividade foi a visita aos “Caminhos da herança africana no Rio de Janeiro” – a Pequena África, localizada na região portuária da cidade maravilhosa, com explicações do guia turístico Alexandre Cassiano, do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IMPN). O guia apresentou espaços de resistência e (re)existência africana e afro-brasileira, tais como a Pedra do Sal, a Casa Escrevivência, o Morro da Providência (berço da biografia do escritor negro Machado de Assis e da população negra no Brasil pós-abolição) e Gamboa, além de histórias como a do Almirante negro João Cândido da Revolta da Chibata, a Casa de Tia Ciata, matriarca do samba, o Cais do Valongo e o Baobá – a árvore da vida, e o Museu dos Pretos Novos.

A viagem proporcionou ainda a ida até o Espaço Cultural da Marinha, vislumbrando a baia de Guanabara e outras atividades livres, durante as quais os viajantes puderam experimentar a culinária, conhecer outros espaços museais e a cultura carioca. No último dia da viagem de campo, quem foi a praia de Copacabana, também pode acompanhar a apresentação do compositor e músico Djavan, durante o Festival de Cultura à beira-mar.

Para a professora Ana Lúcia da Silva, que atua na área de “Educação e relações étnico-raciais” (ERER) na UNIFAL-MG e participou da viagem à convite do professor Marcelo, a atividade foi uma incrível imersão na história e cultura africana e afro-brasileira de nosso país. “Uma experiência riquíssima para todas as pessoas que puderam ir, vivenciar outras experiências, cuidando da saúde mental. Uma viagem pedagógica em sintonia com as políticas públicas educacionais de ações afirmativas: as Leis n. 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornaram obrigatório o estudo da História e cultura africana, afro-brasileira e indígena, alterando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/1996; e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (2005)”, afirmou.

A viagem contou com o apoio da UNIFAL-MG para transporte dos estudantes e professores até o Rio de Janeiro-RJ.

Com informações e fotos: Ana Lúcia da Silva, professora da UNIFAL-MG

 

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