O Jornal EPTV 2ª edição veiculou uma reportagem sobre o Dia Internacional da Língua de Sinais, comemorado a cada 23 de setembro. Na ocasião, o professor Benício Bruno da Silva e a intérprete Josiane Figueredo, do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UNIFAL-MG, ressaltaram a importância da LIBRAS para a inclusão social das pessoas surdas.
Segundo o docente, o aprendizado da Língua de Sinais fez com que ele se sentisse pertencente à sociedade. “Eu não sabia sobre a LIBRAS, quando passei a me reconhecer a partir de meus pares, percebi que o pensamento de que eu era sozinho no mundo, frequente na minha infância, não era verdadeiro. Quando eu vi que tinha outras pessoas surdas iguais a mim e que eu poderia ter independência, as vi como um modelo, mas também percebi os problemas sociais enfrentados pelos surdos”, afirma.
Josiane Figueredo, por sua vez, ressalta como a falta de conhecimento social sobre a Língua de Sinais é uma das principais barreiras para a comunicação dos surdos. “Na universidade, o intérprete fica dentro das salas de aula. Então, muitas vezes, quando o surdo quer se comunicar e acessar os espaços públicos fora da sala de aula, ele não consegue. Se há uma palestra, um congresso ou um evento, a falta desse profissional também nega o acesso à comunidade surda. Infelizmente, até dentro dos ambientes acadêmicos, nos quais deveriam haver muitos intérpretes, há essa falta”, enfatiza.
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*Luana Bruno é estagiária da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG.