Professor da Escola de Enfermagem marca presença em evento da Unicamp que discutiu mecanismos moleculares e materiais inovadores para a cicatrização de feridas

Prof. Denis da Silva Moreira - Escola de Enfermagem - durante o evento promovido pela Unicamp. (Foto; Arquivo/Denis Moreira)

Acadêmicos, cientistas e especialistas de diversas áreas da saúde se reuniram no Centro de Convenções da Unicamp, entre os dias 7 e 8 de agosto em Campinas-SP, para discutir mecanismos moleculares e materiais avançados para a cicatrização de feridas. Entre os presentes esteve o professor Denis da Silva Moreira, da Escola de Enfermagem da UNIFAL-MG.

Organizada pela Faculdade de Enfermagem em parceria com a Faculdade de Engenharia Química, a Liga de Feridas e o Grupo de Pesquisa Mecanismo Moleculares da Cicatrização de Lesões da Unicamp, a Reunião Internacional sobre Mecanismos Moleculares e Materiais Inovadores para a Cicatrização de Feridas teve como objetivo principal explorar novas estratégias para acelerar o processo de cicatrização e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem com feridas crônicas e agudas.

“Este evento técnico-científico teve como foco central a troca de conhecimentos sobre os mecanismos moleculares que regulam a cicatrização de feridas, além de debater o desenvolvimento de novos materiais tecnológicos e biomédicos que possam ser aplicados no tratamento de lesões complexas”, explica o professor Denis Moreira.

Segundo ele, a experiência de conviver com feridas representa um relevante problema de saúde pública e que repercute em todas as dimensões do viver humano. “A falta de tratamentos eficazes não só prolonga o sofrimento da pessoa, mas também impõe um custo econômico elevado aos sistemas de saúde”, afirma.

Material didático sobre o preparo do leito da ferida de acordo com o acrômio TIMERS. (Foto: Arquivo/Denis Moreira)

Durante o evento, de acordo com o docente, foi apresentada uma tecnologia para o preparo do leito da ferida de acordo com o acrômio TIMERS e também um material didático pedagógico para a avaliação do nível de exsudato (etapa natural da cicatrização) e a indicação de produtos específicos em consonância ao tipo de ferida. “Os avanços tecnológicos apresentados na reunião têm o potencial de revolucionar o tratamento de feridas, proporcionando novas opções terapêuticas que não apenas aceleram a cicatrização, mas também reduzem complicações e recidivas”, explica.

Conforme a avaliação do professor, a aplicação de novos biomateriais pode significar um passo importante na medicina regenerativa, uma vez que oferece tratamentos adaptados às necessidades individuais de cada paciente.

Material didático apresenta guia para cada tipo de ferida e etapa de cicatrização. (Foto: Arquivo/Denis Moreira)

Além de abordar processos biológicos que governam a cicatrização, como a regeneração celular, inflamação e remodelação tecidual, e o desenvolvimento de materiais avançados, a reunião internacional na Unicamp também promoveu a interlocução entre diferentes áreas do conhecimento, incluindo biologia molecular, engenharia de materiais, engenharia química, medicina regenerativa e farmacologia, destacando a importância de abordagens interdisciplinares para o avanço na cicatrização de feridas.

“O evento sublinhou a importância da inovação e da colaboração interdisciplinar para o desenvolvimento de soluções eficazes que possam transformar a forma como cuidamos de feridas e melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas”, reforça.

Outras informações sobre o evento podem ser obtidas aqui.

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