Evento sobre etnias indígenas do projeto “Alfenas na Articulação Escola–Universidade” promove educação crítica e inclusão

A imagem mostra a foto do auditório Leão de Faria com os alunos das escolas parceiras de Alfenas sentados em cadeiras vermelhas voltadas para a frente, onde um estudante em pé, de costas para a câmera, segura um microfone e se dirige ao telão à frente, onde o cacique Pawanã, da etnia Kariri-Xocó, aparece em uma chamada de vídeo.
Atividade contou com a participação do cacique Pawanã, da etnia Kariri-Xocó. (Foto: Arquivo/Projeto)

A equipe do projeto de extensão Alfenas na Articulação Escola–Universidade: Em Busca de uma Educação Transformadora promoveu um encontro no dia 22 de novembro sobre a temática de diferentes etnias indígenas, do qual participaram estudantes do 1º e 2º anos do ensino médio das escolas estaduais Padre José Grimminck e Samuel Engel.

Cartazes, maquetes e livros desenvolvidos sobre etnias indígenas pelos estudantes das escolas parceiras foram expostos durante o evento. (Foto: Arquivo/Projeto)

Coordenado pela professora Sandra de Castro Azevedo (Instituto de Ciências da Natureza), o evento foi organizado no auditório Leão de Faria, na Sede da Universidade, com a colaboração dos acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGeo) e da graduação em Geografia.

Durante o encontro foram apresentados os trabalhos desenvolvidos no decorrer do ano de 2024 junto aos estudantes das escolas parceiras. “Os alunos se dedicaram a fazer atividades que fossem expostas no dia do evento. Foram realizadas atividades fora do espaço escolar, como confecção de cartazes, maquetes e livros”, narra o acadêmico Eduardo Henrique Donegatti Ramos, do curso de Geografia (Licenciatura), um dos integrantes do projeto.

Outro destaque do encontro foi a mesa temática sobre povos indígenas, que contou com as participações do cacique Pawanã, da etnia Kariri-Xocó, e de Raissa Maria Barbosa da Costa, da etnia Hyskarianaz, que debateu a perspectiva de lideranças indígenas. Raissa Costa, que é secretária executiva de Juventude e Turismo de Alfenas, integrante da coordenação do DCE Leão de Faria da Universidade e vice-presidente do Conselho Municipal de Juventude de Alfenas, enfatizou a necessidade de iniciativas como a do projeto para quebrar estigmas e valorizar a diversidade cultural.

Mesa temática de abertura com a acadêmica Raissa Costa, da etnia Hyskarianaz, a professora Sandra Azevedo, supervisora Cleide Vitor (Samuel Engel) e Luís Fernando Silva (Padre José Grimminck). (Foto: Arquivo/Projeto)

Na mesa de abertura também estiveram presentes Luís Fernando Borges da Silva, representando a Escola Estadual Padre José Grimminck; a supervisora Cleide Lana Vitor, representando a Escola Estadual Samuel Engel; e a professora Sandra Azevedo, coordenadora do projeto.

Conforme a organização, o evento atraiu não apenas os estudantes das escolas parceiras como também pais de alunos e professores. “A questão dos povos e etnias indígenas contribuiu para uma reflexão importante”, comenta Eduardo Donegatti. “Eventos como este desempenham um papel essencial na formação de alunos críticos”, acrescenta.

 

Sobre o projeto

Financiado pela fundação CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, por meio do Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (PROEXT-PG), o projeto Alfenas na Articulação Escola–Universidade: Em Busca de uma Educação Transformadora é uma ação do Programa de Pós-Graduação em Geografia, que busca a articulação entre a Universidade e a educação básica, por meio da formação continuada. A proposta é construir o conhecimento geográfico no processo de análise espacial, das relações centro-periferia, cidade-campo e cidade-região, no contexto de estruturação da rede urbana do Sul de Minas Gerais e do Estado de Minas Gerais.

Além do acadêmico Eduardo Donegatti e da professora Sandra Azevedo, o projeto conta com a participação do acadêmico de pós-graduação Henrique Damásio; da acadêmica de graduação Luísa Baptistella, da professora Mariana de Biologia, que disponibilizou o horário de suas aulas, e da aluna Maria Eduarda, que foi bolsista no projeto.

(Fotos: Arquivo/Projeto)

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