UNIFAL-MG, em parceria com a Secretaria de Educação, promove treinamento de Ressuscitação Cardiopulmonar para profissionais de Alfenas/MG

A ação integra às Atividades Curriculares de Extensão da UNIFAL-MG (Acex) da disciplina de Atendimento Pré-Hospitalar e Biossegurança do curso de Fisioterapia da Universidade
Participantes do projeto de extensão EDUCAFIE e ADHs durante treinamento para RCP (Imagem: arquivo pessoal/EDUCAFIE)

Por meio do projeto de extensão “Educação Continuada em Fisioterapia Intensiva e Emergente” (EDUCAFIE), a UNIFAL-MG realizou, ao longo de seis semanas, um treinamento teórico-prático em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) voltado às Auxiliares de Desenvolvimento Humano (ADH) da rede municipal de ensino Alfenas/MG. A iniciativa, parte das atividades curriculares de extensão (Acex) do curso de Fisioterapia, objetiva ampliar o preparo para situações emergenciais no ambiente escolar.

O treinamento ocorreu nas segundas-feiras, entre os dias 28 de abril e 02 de junho. A capacitação foi conduzida por discentes do 5º período do curso de Fisioterapia, monitores da disciplina de Atendimento Pré-Hospitalar e Biossegurança,  Maeli Beatriz Dias Moreira, bolsista do Projeto EDUCAFIE e por Joice Santana Ferreira, mestranda PPGENF. As atividades, supervisionadas por Carolina Kosour, do Instituto de Ciências da Motricidade (ICM), também contaram com participação de Mariana da Costa de Souza, coordenadora pedagógica, Andrea Dias  de Alencar, superintendente Pedagógica e Thays Alexandre Salles, da Secretaria da Educação.

De acordo com a docente responsável pelas atividades do projeto, a ação promoveu interação dialógica, interdisciplinaridade, indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, impacto na formação dos discentes e impacto social, além de promover troca de saberes entre alunos e comunidade externa com os ADHs. “A realização do projeto de extensão demonstrou impacto positivo na preparação das monitoras para lidar com emergências em ambiente escolar”, afirma.

“O ambiente escolar, por ser dinâmico e com riscos diversos, exige preparo para emergências. Além de transmitir segurança à comunidade escolar, o treinamento atende a leis como a Lei Lucas (nº 13.722, de 2018) e promove a cultura de prevenção e cuidado. Assim, capacitar profissionais da educação em RCP é considerado medida necessária e estratégica para salvar vidas”, salienta a professora..

Atividade desenvolvida pelos participantes do EDUCAFIE (Imagem: arquivo pessoal/EDUCAFIE)

As atividades foram estruturadas em duas etapas. A primeira, teórica, contou com verificação da segurança do local, avaliação de consciência, respiração e pulso, explicação relacionada ao uso do desfibrilador externo automático (DEA) e ações imediatas, como ligação para os números de emergência (SAMU e Bombeiros). Além disso, também foram apresentadas as orientações de solicitação de equipamentos ao SAMU e as diferenças de técnicas para tratamento de adultos, adolescentes e crianças.

A segunda parte, prática, incluiu, com a coordenação das estudantes, a realização de manobras em manequins de simulação de adulto, adolescente e bebês, manuseio de DEA (para treino) e sequência de atuação em vítimas com participação ativa de todas as ADH.

Durante o treinamento, foram aplicados dois questionários para os participantes, um no início e um no final, com o objetivo de avaliar o desempenho e o entendimento adquiridos. “As questões aplicadas em ambas as fichas abordaram temas fundamentais do suporte básico de vida, como abordagem da vítima, avaliação de consciência e respiração, compressões torácicas, ventilação e uso do DEA”, explica Carolina Kosour.

Gráfico com média geral de acertos dos questionários (Imagem: arquivo pessoal/EDUCAFIE)

“O impacto positivo do projeto pode ser observado tanto no desenvolvimento acadêmico dos discentes envolvidos quanto na melhoria das condições de preparo da comunidade escolar para atuar em emergências”, ressalta a docente.

Os resultados dos questionários, apresentados no gráfico ao lado, foram tabulados e analisados comparativamente, o que possibilitou observar a evolução do conhecimento geral das participantes.

Carolina Kosour explica que a análise comparativa entre os questionários demonstra o aumento expressivo no percentual de acertos após o treinamento, o que reflete a efetividade do método adotado e o envolvimento das participantes nas atividades teórico-práticas.

 “Além da aquisição de conhecimentos técnicos relacionados ao atendimento à parada cardiorrespiratória, o projeto também contribuiu para a valorização da vida, fortalecimento do papel social das monitoras escolares e estímulo à autonomia e segurança em situações de urgência”, finaliza a docente.

“Participei do treinamento e achei muito bom, excelente mesmo. Me sinto preparada para realizar a manobra de RCP e também para utilizar o DEA, o que me dá mais segurança diante de situações de emergência”, pontua Dionêia de Carvalho Paiva, ADH em Alfenas/MG e professora  de Biologia e Ciências na Rede Estadual de Ensino. A profissional considera importante o treinamento de forma periódica, pois reforça o conhecimento e a prática.

*Luana Bruno é estagiária da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG.

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