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Esportes eletrônicos se apresentam como estratégia inovadora para integrar estudantes da UNIFAL-MG e de outras instituições | Jornal UNIFAL-MG

Esportes eletrônicos se apresentam como estratégia inovadora para integrar estudantes da UNIFAL-MG e de outras instituições


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Nos últimos anos, uma modalidade esportiva vem ganhando espaço no mundo do entretenimento: os e-Sports. O termo é usado para falar dos esportes eletrônicos ou competições de videogames que ocorrem em ambientes virtuais. Na UNIFAL-MG Poços de Caldas, um projeto de extensão usa o e-Sports para promover a integração entre estudantes para além da sala de aula ou espaços universitários, incluindo acadêmicos de outras instituições.

O projeto “CIENTEC e-Sports – Fomentando o vínculo acadêmico através dos esportes eletrônicos”, coordenado pela professora Carolina Del Roveri e pelo professor Leonardo Henrique Soares Damasceno, surgiu como alternativa para reaproximar os estudantes da UNIFAL-MG durante o período de isolamento social da pandemia da covid-19, e provou o potencial da iniciativa para integrar, mesmo com a volta das atividades presenciais.

“A sensação principal que é repassada pelos participantes é a de integração através de um formato novo e interessante, além de ser um projeto de extensão acadêmica que foge um pouco dos padrões, não é tão teórico e permite que os participantes exerçam sua criatividade, estratégia, táticas e comunicação, sem sair do contexto da comunidade acadêmica”, explica a coordenadora do projeto, a professora Carolina Del Roveri. (Foto: Arquivo Pessoal)

“Em 2020, durante a suspensão das aulas devido à pandemia e o óbvio declínio na integração entre a comunidade acadêmica, vimos nos jogos on-line a oportunidade de reaproximar a comunidade, ainda que no mundo on-line, cada um em suas casas, mas todos se divertindo como se estivessem em um mesmo ambiente”, conta a professora Carolina Del Roveri.

Segundo a coordenadora da proposta, os estudantes chegaram com essa demanda durante a pandemia e era algo que já estava dando certo entre eles. “Na época foi uma forma dos alunos manterem o vínculo entre si durante o período de isolamento social, de forma virtual. Hoje, com o projeto institucionalizado, é uma forma dos alunos praticarem o extensionismo com algo lúdico, dinâmico e no ritmo deles, mas mantendo os pilares fundamentais da Universidade”, descreve.

Quando surgiu a ideia do projeto, a equipe envolvida fez alguns testes iniciais e algumas partidas sem compromisso, os quais se mostraram promissores. “Vimos que tínhamos algo interessante em mãos”, enfatiza. “Foi então que resolvemos institucionalizar o projeto, para podermos atender toda a comunidade acadêmica, além da comunidade externa e de outras instituições, como uma forma de interação e convívio descontraído entre os participantes”, acrescenta.

Conforme a coordenadora, os e-Sports servem como um incentivo para a permanência e integração universitária com algo mais alinhado com a geração atual e as tecnologias disponíveis. “A sensação principal repassada pelos participantes é a de integração através de um formato novo e interessante, além de ser um projeto de extensão acadêmica que foge um pouco dos padrões, não é tão teórico e permite que os participantes exerçam sua criatividade, estratégia, táticas e comunicação, sem sair do contexto da comunidade acadêmica”, argumenta a respeito dos diferenciais do projeto.

José Lucio Zancan Junior, estudante do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do campus Poços de Caldas, foi um dos discentes que levou a proposta do projeto para os professores e atualmente é responsável pela organização dos jogos. Ele explica que foi um projeto difícil de ser implementado, por conta dos desafios envolvendo as etapas de planejamento, do registro e até o início quase dois anos depois. No entanto, acredita ter valido a pena ao ver os resultados. “É muito satisfatório acompanhar os discentes de campi diferentes, e até mesmo universidades diferentes, interagirem, conversarem, brincarem e competirem entre si, todos unidos”, comenta.

Como o projeto é desenvolvido

O projeto é dividido em cinco partes: Organização, Ensino, Aprendizagem, Técnica e Playground. Na parte da Organização, a professora explica que é onde são formados os times, as agendas, organizados os eventos, discutidas as decisões sobre o andamento do projeto e afins.

(Print da tela do canal da Twitch.tv do projeto)

Segundo a professora Carolina Del Roveri, na parte do Ensino, são ministradas miniaulas programadas sobre o mundo dos e-Sports. Nessas aulas, oferecidas pelos próprios estudantes que integram o projeto e já possuem experiência no mundo dos jogos, os participantes são orientados desde como começar a jogar um jogo específico até como se aperfeiçoar nas partidas com novas estratégias, dicas e truques.

“Na Aprendizagem temos espaço para quem gostaria de começar a jogar, mas não tem muita ideia de por onde começar ou então quem gostaria de se aperfeiçoar em seu jogo de preferência”, conta. O projeto mantém um pessoal de apoio, na parte Técnica, para a transmissão e a divulgação nas mídias sociais, além de ajudar na questão das redes e informática, bem como garantir toda a estrutura necessária para execução e transmissão dos eventos.

A última parte fica por conta do chamado Playground. “O Playground é onde os participantes vão para a linha de frente competir entre si ou levar o nome da UNIFAL-MG nas competições externas, por onde a preparação e o planejamento feitos pelas outras divisões do projeto aparecem para o público e onde a mágica acontece”, destaca.

De acordo com a coordenadora, 90% das atividades são feitas de forma on-line, até mesmo para que seja possível a participação dos integrantes dos outros campi. “Os jogadores se reúnem em equipes e são postos para competirem entre si ou contra equipes de outras instituições”, detalha.

Experiência inovadora para integração dos participantes
Grupo do projeto (da esquerda para direita): Paulo Vitor, Gabriel Ramos, José Lucio Zancan, Bráulio Victor, Leonardo Campos, Gabrielle Beato, Lucas Ataliba, Helena Caproni e Pedro Souza. (Foto: Arquivo/José Lucio Zancan)

O conteúdo gerado pelo projeto, como as lives das partidas, atingiu 223 espectadores únicos e 491 visualizações na plataforma de vídeos ao vivo, Twitch. O perfil no Instagram do projeto conta atualmente com 142 seguidores e um alcance de 288 pessoas. O formulário de cadastro já reúne 111 pessoas registradas e o servidor do Discord 345 pessoas.

“Temos um fluxo médio de 35 pessoas por evento, entre alunos da UNIFAL-MG Poços, da UNIFAL-MG de outros campi, de outras instituições de ensino e também do público em geral – amigos e conhecidos dos alunos, que também jogam os mesmos jogos e são chamados para ajudarem nas partidas”, detalha a coordenadora.

De acordo com o estudante José Zancan Junior, o projeto tem mostrado potencial para ampliar a integração. “Queremos começar as competições externas em breve, junto com a divisão de Ensino, onde iremos ministrar miniaulas dentro do contexto dos e-Sports para qualquer pessoa interessada em começar no mundo dos jogos eletrônicos ou a aprimorar as suas habilidades, além de diversos conteúdos de tecnologia que podem atender até mesmo outros contextos, como, por exemplo, um minicurso de transmissão de vídeo que teremos em breve”, revela.  “Nosso objetivo a médio prazo é levar o nome da UNIFAL-MG para os campeonatos regionais e que a comunidade acadêmica se sinta cada vez mais bem-vinda ao projeto”, ressalta.

O participante Fabrício Fernando de Andrade Silva, discente do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia do campus Varginha, vê a utilização dos e-Sports de forma muito positiva. “Os e-Sports estão crescendo muito rápido no Brasil e é ótimo, pois reúne pessoas que nem se conheceriam sem o projeto, por ser jogos on-line tem aquela quebra de barreira de timidez social”, analisa.

Para ele, que tinha o desejo de propor torneios de esportes eletrônicos com os colegas de Varginha, o projeto chegou em ótimo momento. “Só vejo vantagens”, afirma. “Juntar os três campi e ainda pessoas de fora foi genial”, acrescenta.

Atualmente, o projeto conta com 22 estudantes na equipe de organização. Além dos professores Carolina Del Roveri e Leonardo Henrique Soares Damasceno, a diretoria é formada pelos discentes Bráulio Victor Faria e Silva, Gabrielle Beato Soares, José Lucio Zancan Junior, Leonardo Gabriel de Mattos Campos, Paulo Vitor Vital do Prado Olímpio e Pedro Henrique de Souza Moinhos.

Dentre os participantes, há estudantes também da Unifenas, UTFPR, PUC-Minas, UFLA, entre outras instituições. O projeto recebe o apoio logístico, técnico e administrativo do Centro Acadêmico do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia da UNIFAL-MG Poços de Caldas.

Como participar

O projeto está aberto para inscrições de discentes e servidores dos campi da UNIFAL-MG para atuação na Organização, Ensino, Técnica e/ou para jogar (Playground).

Interessados podem se inscrever pelo formulário https://cientec.link/e-sports e também pelo CAEX.

As partidas podem ser acompanhadas por meio do canal da Twitch.tv do projeto https://www.twitch.tv/cientecesports.

O Discord é aberto para a comunidade: https://discord.gg/CEC45TD.

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