A UNIFAL-MG registrou crescimento na faixa contínua do Índice Geral de Cursos (IGC) na avaliação dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no dia 11 de abril. A Universidade, que mantém o conceito 4 (em uma escala que vai de 1 a 5), subiu seis posições no ranking nacional e se destacou na 8ª posição dentre as 16 instituições federais de ensino superior de Minas Gerais. Na avaliação de 2022, divulgada no ano passado, a Universidade ocupava a 9ª posição dentre as federais do estado.

Segundo o professor Wellington Ferreira Lima, pró-reitor de graduação, o crescimento da UNIFAL-MG no IGC tem sido observado desde 2014, quando a métrica foi estabelecida. “Novamente, tivemos pequenos aumentos nos três conceitos médios: de mestrado (+0,015), de doutorado (+0,017) e de graduação (+0,023), com uma menção de destaque aos quatro cursos de área de que tiveram melhora de rendimento no Enade 2023 em relação à avaliação de 2019”, conta.
Os cursos destacados pelo pró-reitor são: Farmácia, Odontologia, Enfermagem e Biomedicina. Outros cursos como Nutrição e Fisioterapia apresentaram leve redução, porém, se mantêm na faixa de conceito satisfatória.

“Embora, como toda a avaliação, possamos questionar este ou aquele ponto, o Índice Geral dos Cursos é o melhor instrumento de que dispomos para observar, ano a ano, o desempenho de nossos cursos, com peso importante para os resultados de nossos graduados e pós-graduados”, destaca o pró-reitor.

Para a professora Vanessa Bergamin Boralli Marques, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, o avanço nos conceitos de mestrado e doutorado reflete o amadurecimento dos programas de pós-graduação da Universidade. “O ano de 2024 marcou o encerramento do quadriênio de avaliação da CAPES (2021–2024), com envio dos dados pelos Programas de Pós-Graduação (PPGs) em março de 2025. Embora os efeitos diretos desse ciclo ainda não tenham sido incorporados ao cálculo do IGC divulgado recentemente, já é possível observar uma tendência de crescimento nos conceitos médios da pós-graduação, reflexo do amadurecimento acadêmico dos programas institucionais”, enfatiza.
Conforme a pró-reitora, a expectativa é que a consolidação dos Programas de Pós-Graduação da Universidade, principalmente daqueles com forte produção científica, impacto regional e inserção em redes colaborativas, gere resultados ainda mais expressivos nos próximos anos. “O fortalecimento da pós-graduação, nesse contexto, não apenas sustenta o crescimento do índice, mas reafirma o papel estratégico da Universidade na formação de recursos humanos qualificados e no avanço da ciência em Minas Gerais e no Brasil”, pontua.
Como é feita a avaliação
Os cursos de graduação são pontuados segundo o Conceito Preliminar de Curso, que envolve as notas dos egressos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado ou IDD – razão entre a nota Enem do Estudante e sua nota no Enade –, a avaliação dos estudantes da instituição, a qualificação e o regime de trabalho do corpo docente.
A avaliação também pontua os cursos de pós-graduação, de acordo com a média dos conceitos de avaliação dos programas atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que engloba a proposta do programa, a formação e a produção científica do programa e o impacto das produções do programa na sociedade.
Confira as planilhas com os resultados dos indicadores de qualidade do ensino superior, disponibilizadas pelo Inep/MEC, neste link.