A UNIFAL-MG realizou o III Batizado da Oficina de Capoeira Ginga Legal. Durante o evento, os iniciantes receberam a primeira corda de capoeira e os iniciados avançaram para a próxima corda na graduação. A atividade aconteceu no dia 03/12, no Ginásio Poliesportivo de Alfenas/MG.
A iniciativa contou com a presença de diversos mestres de capoeira do município, além de grupos das cidades de Guaranésia/MG, Alterosa/MG e Campos Gerais/MG. A ação de extensão é coordenada pela professora Manuella Carvalho da Costa, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da UNIFAL-MG, e conta com a participação de Lucas Yuri Marino da Silva, discente de Fisioterapia, bolsista e instrutor de capoeira. Graduado sete quedas pelo grupo Art-Vida, do mestre Juninho, que também esteve presente na atividade.
“Pensando em uma palavra que defina como foi o nosso evento, diria: ‘Gratidão’. Receber tantos capoeiristas na nossa casa, vindos de outras seis cidades e de estados diferentes, foi uma demonstração de união e força que só a capoeira é capaz de proporcionar”, declara Lucas Marino. Além da roda de capoeira, a programação incluiu apresentação de maculelê, conduzida pelo mestre Reinaldo Primavera, e dança de jongo, ministrada pela graduada Cascavel. O encerramento do Batizado foi marcado pelo samba de roda, conduzido pelos mestres presentes.
“A energia e a emoção começaram a crescer já nas oficinas, que abriram a programação com muito aprendizado”, afirma o discente. Ele complementa que cada pessoa que esteve presente, seja graduando, professor, visitante ou familiar, trouxe um pouco mais de axé e ajudou a construir um evento marcante.
“Ver cada um deles avançando, conquistando seu espaço e evoluindo dentro da capoeira é algo lindo. É a sensação de que o trabalho diário, a disciplina e o amor pela arte estão florescendo. Com gratidão, orgulho e muita emoção, posso dizer que essa data foi um os dias mais especiais do nosso projeto”, salienta.
A ação contou também com um coffe break ao final. “Organizar e participar desse evento foi algo realmente especial. Foi uma oportunidade linda de celebrar a cultura brasileira e criar laços entre os capoeiristas da região. Mais do que isso, foi um momento de saúde, inclusão e pertencimento. Recomendo de coração essa iniciativa, que transforma vidas, fortalece histórias e leva alegria por onde passa”, finaliza a professora Manuella Costa.
